Ao chegar a Stº Antão do Tojal, fomos recebidos calorosamente como é usual, pelo nosso anfitrião Humberto.
Estranhando sermos apenas um dueto de “riders” questionou-nos sobre o que se passava com os outros. Após a nossa explicação isenta sobre os diversos factores que levaram à ausência de cada um dos elementos, o Dr. Humberto com especialização em bifanas, concluiu: “Esse tipo de gajos tem um nome…. que é….hummmm… PSICOSSOMÁTICOS”.
Fiquem então esclarecidos!
Em relação ao passeio/prova propriamente dita, vai ser para repetir.
Saindo de Linda-a-Velha pela estrada de Valejas, com passagem pela residência Real de Queluz, embrenhámo-nos pela amálgama urbano-decadente-recuperada, passando sob vias rápidas de 6 faixas, ou mais, até Belas. Entrámos algures na estrada paralela ao Aqueduto e começam as vistas simpáticas. Caneças. A partir daqui foi navegação à vista. Sobe, sobe, sobe até passar sobre o túnel de Montemor. A vista lá de cima é fantástica, da Ponte Vasco da Gama até Vila Franca de Xira. A partir daí foi descer com declives de 150% de inclinação sobre seixo rolado e terra pelo mato fora com passagem por um viaduto sobre a CREL. Continuámos por entre arvoredo até nos depararmos com um palácio fantástico, que nenhum dos dois participantes conhecia. Descobri depois em casa, graças ao Google Earth, que se tratava do Palácio do Correio-Mor, e que tal como eu havia sugerido devido ao seu estado de degradação, se vai transformar num Hotel de Charme, única forma de manter o património recuperado neste país. Deste local até Loures foi um ápice.
O regresso do Gourmet do Humberto para Linda-a-Velha fez-se pelo já habitual trilho do Trancão, Expo e sempre pela zona ribeirinha até casa.
Numa próxima oportunidade será repetida a volta, para quem se atreva a fazer 70Kms com 850 metros de subida acumulada em 4horas.
E que não for é PSICOSSOMÁTICO. Mais nada!