terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Mineleaks

Com os dias que se nos têm deparado, com falhas constantes nas previsões, quando nos levantamos num domingo de manhã para ir “passear” de bicicleta, nunca sabemos com que cenário vamos inundar a cara quando o portão da garagem se abre. Um dia destes monto um quiosque de previsão meteorológica, qualquer das formas a ciência é do tipo das previsões da Maia, “se não chover estará um belo dia”.
Pois parece que neste domingo os “Maias” decidiram acertar nas conjecturas. Um dia aprazível que apenas na cota máxima do percurso nos brindou com uma brisa, de chuva, não confundir com Brisa de Maracujá, que os nossos atletas são mais Mini Sagres, com o devido respeito para os refrigerantes do Planeta Jardim, onde a Coral também se bebe bem. Espero que a ilustração debele quaisquer dúvidas!



Ora, deixando de parte questões energéticas e passando ao relato do sucedido, é assim:
Sendo esta época a de Natal, a malta anda toda a consumir ou consumir-se em locais tão díspares como o Colombo ou o Laos. Tudo bem espremido, sobraram, adivinhem… o Seabra e o Manços! Estavam reunidas as condições para a irracionalidade desmesurada.
Assim foi, e sem defraudar os fãs, eles próprios, assim se atiraram à estrada no sentido de Cascais.
A rolar nos 30Kms/h lá foram passando os quilómetros até que nas proximidades do Estoril, começam a passar pelos dois atletas desta equipa uma dezena de ciclistas, de estrada, montados em “máquinas” de mais de 5.000€, simpaticamente saudando com o tradicional “b’diiiia”. O Seabra que não é ciclista de gostar de ver a marca do selim dos outros, passou para redutoras e ala que ele aí vai. Seguiu, para espanto dos estradistas e dele próprio, até aos semáforos junto ao Jumbo, onde o Manços lhe perguntou se sabia quem ele tinha seguido no encalço. Népias, pois…
Sérgio Paulinho, atleta da Radio Shack, que já passou pela Liberty e Discovery, e no último Tour de France venceu uma etapa! Vale o que vale….

Mas como o nosso objectivo, o do Seabra principalmente, não era humilhar medalhados Olímpicos, lá seguimos em direcção ao nosso objectivo – Peninha.







Ao trepar sobre a Estrada da Serra, chegámos à conclusão que com declives de 10% era mais fácil que na marginal a 30kms/h.
Paragem na Malveira, para fazer justiça ao patrocinador e para afiar a língua na maledicência habitual sobre os elementos ausentes, daí estes dois estarem quase sempre presentes. Mas, como não alimentamos palhaços como o Assange e antes que ponha a tasca fedorenta dele a funcionar, nós montámos no local o nosso Mineleaks informando via SMS os visados.



O regresso fez-se pelo Guincho e sem história de relevo, com os tradicionais “caro senhor, tenha calma” quando algum automobilista buzinava!

Para que se registe, com partida e chagada a Linda-a-Velha foram 70,4Kms a uma média de 21,1kms/h, para as partidas da Ajuda foram 73,3Kms e 21,7Kms/h

Não foi mau…

sábado, 11 de dezembro de 2010

Humberto's Failed Tour

2010.11.21 – Tentativa frustrada de atingir o ponto solene do distrito de Lisboa que dá pelo nome de “Humberto”, ali para os lados de Santo Antão do Tojal.
As imagens explicam o falhanço (ou servem de desculpa…)
Os responsáveis por tão gigantesco falhanço de objectivos: Correia, Manços e Seabra









domingo, 5 de dezembro de 2010

É o que é, ou Vale o que vale...

Após lançamento do desafio semanal, e após uma semana de temperaturas Siberianas, a quase totalidade dos mineistas decidiram ficar a pedalar pelo Vale de Lençois.
Quase.
Pois há sempre uns teimosos que contra intempéries avançam sempre, vendo nisso um estimulo extra. Essas patologias foram desta feita detectadas no João Seabra e no Joaquim Manços (pareço o Jardel a falar na terceira pessoa, hehe).
Pois assim foi e como o Monsanto começa em Algés, foi em Algés que começámos a chafurdar na lama, encosta acima, sendo que por vezes o esforço se tornava inconsequente pois entre folhagem viçosa e lama no seu puro estado ... escorregadio, conjugados com inclinações de 20% tornavam este percurso difícil de efectuar até a pé.
Mas lá seguimos até Caselas, em percurso inverso ao habitual.
Lama e mais lama, continuávamos a circular em redutoras até termos atravessado o Monsanto em direcção a Campolide.
Descida da Avenida da Liberdade onde fomos presenteados com o corte de trânsito, o que nos permitiu circular alegremente entre praticantes de atletismo a precisar de dieta na maioria dos casos, e a folhagem que cobria grande parte das faixas centrais, até à paragem na Rua da Conceição para a barra energética do costume na companhia do grande Julio Correia.
A partir daí e sempre na companhia do amigo vento que teimava em circular muito mais rápido que nós, andámos a serpentear por ruelas e calçadas, até que:

É o que é, ou Vale o que vale...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

I'm so Happy...



Desculpem esta minha homenagem mas hoje estou feliz.
Sem mais delongas deixo o excerto de uma música dos Nirvana que o deixava com os cabelos em pé!

I'm so happy. Cause today I found my friends.
They're in my head...

Um dia vamos nos reencontrar, nem que seja a meio do Atlântico!

Abraços e beijos,
Maríci, André, Carol e Noé Vega

O Adeus do João!

O João foi-se.
Figura incontornável da cidade. Figura incontornável aqui do bairro.
A última vez que ele me disse adeus foi há 2 semanas atrás, aqui no Restelo.
Morreu no início desta semana.

domingo, 7 de novembro de 2010

Carregueira Mountain Conquest - Intro

A ideia foi inovar o percurso domingueiro.
Claro que tinha de ser à nossa imagem... bruto que nem casas. Ou seja, 52Kms com 944 metros de subida acumulada, sendo que cerca de metade foi sobre rocha, lama, folhas, ...

Sem mais delongas segue-se a foto-reportagem que tenta demonstrar como foi o percurso.

Mais uma paragem para tentar perceber o percurso planeado


Foto em andamento do nosso jornalista Santos















Não foi posível cumprir a totalidade do planeado, que seriam cerca de 65kms e 1050m de acumulado, fica para a próxima onde vamos perder menos tempo a consultar mapas e a voltar para trás.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

ah e tal...vamos ali até ao Guincho...


…e pronto, lá fomos nós…..“mamar” 71 km!
A receita é simples:
Programa-se um passeio pela Serra da Arrábida;
Depois, a quase maioria, resolve roer a corda, ora porque existem afazeres familiares, ora porque se vai correr a imensa maratona Algés-Carcavelos.
Ainda há outro que fica a dormir.
Restam os idiotas do costume, por sinal, os únicos que têm “pedal”!
E o que é que os idiotas do costume fazem para colmatar a falhada incursão na Arrábida? “ah, vamos só ali ao Guincho…só para mexer a pernas!”
E assim foi! Mais de 70 km, com uma média anormal (mais de 22km/h), desafiando a sanidade mental. Para chegar de Algés ao Guincho, não é necessário passar nas imediações da Peninha, em plena Serra de Sintra! Alias, para ir de Algés ao Guincho, as subidas acumuladas não deveriam exceder os 10 metros.
Azarinho! Problema de quem escolheu um percurso "alternativo" com um acumulado de mais de 800m…ou de quem resolveu ir sem montada e se ficou por Carcavelos!!!
Vamos lá ver se conseguimos ir á Arrábida!
e agora os momentos do dia!
o MBT está está com Ele! Visita à igreja de Sant'Ana, em Cascais, com visita guiada por um dos projectistas: Joaquim Manços!
Aqui, penso que estarei dispensado de qualquer comentário. De qualquer forma, e para os mais fundamentalistas, era de 20cl.
Já de regresso, na Boca do Inferno, nos Hot-Dogs de marca Citroen.
...e o que de melhor existe e se vende nas grandes superfícies, agora também aos domingos!

nota: a primeira foto mostra uma pequena parte dum grupo de mais de 20, 30 ou 50 mil tipos que resolveram aderir à cor da moda: o verde émebêtê!
já me esquecia do mais importante:

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

UM CLÁSSICO

Há objectos que fazem parte da história do século XX! O mini é um deles. Apesar das recentes ondas revivalistas, um clássico será sempre um clássico, e não perde o charme inerente aos principios que levaram à sua criação.
Aqui temos um belo exemplar do Mini Ima, a micro carrinha! Sim Seabra já na altura fizeram uma carrinha, e não fizeram um SUV, porque a moda eram os buggys, e criaram o Mini Moke!
Há que agradar a Gregos e Troianos, e não é de hoje...

SINTRA DE SENTIDO ÚNICO!

Sintra tem um único significado! Subir. Começa-se a subir, e quando se pensa que não pode subir mais, lá temos outra subidita para animar o pessoal. O resultado prático foram 1160m de subida acumulada pois então! E desenganem-se aqueles que pensaram que reporiamos as energias com a bela da queijada ou o magnanime travesseiro. Nã! "sempre fidelis" à bela MINE, essa pérola energética! Salienta-se que à partida o grupo reuniu pela primeira vez 7 participantes, muito embora tenham chegado ao fim apenas 6! Elasse! podia ser pior, e sauda-se quem tenta mesmo sem preparação ou equipamento adequado. Foi mais uma passeata e peras...
Img 01 - O repouso dos guerreiros...
Img 02 - O GANG do pedal, Sintra 17 Out. 2010



Algés / Guincho a solo

A loucura do pedal leva-nos a sair da cama ao Domingo, e pedalar insanamente com ou sem companhia. Fica o registo de uma aventura a solo pela Marginal até ao Guincho onde parqueei a Bicla, não imitando outros, que chegados a este local, a atiram para a areia...e vão atrás!
Passeio de 2h30m com média de 20 e poucos Km's/h.

Praia do Guincho; 10 Outubro 2010

sábado, 9 de outubro de 2010

"A Nossa Praia"



Estando ausente amanhã, fiz um passeio esta tarde pela paradisíaca e famosíssima Praia de Algés, "A Nossa Praia".
Ponto de encontro da grande maioria das nossas "aventuras".
Como tal aqui deixo uma "piquena" reportagem deste local. E como estava lindissímo hoje!!!
Quantas equipas têm o previlégio de poder partir semanalmente de um local como este?







terça-feira, 28 de setembro de 2010

BOMBA TOUR

Escrevo esta crónica em vésperas de mais um encontro, sobre o explosivo meeting do passado fim-de-semana. Aqui explosivo no sentido figurado por ser o circuito já nosso conhecido da Fábrica da Pólvora.
Foi o aprumo agendado para o “doce” Quente&Bom, no Alto de Stª Catarina, onde compareceram o Quim, o Júlio, o recruta António e o há algum tempo desaparecido Luís ainda envergando a “negra” da foto de grupo!
Malheureusement (como dizem os do tour) problemas mecânicos impediram-no de nos acompanhar – o travão de trás nem sequer afagava as pastilhas!
Ora como estes são essenciais para qualquer encontro dos Mineistas, que só querem descidas – independentemente do sentido em que são feitas – separámo-nos com objectivos diversos, nós descer à maluca pelo estádio nacional e o Luis rumo à Decathlon “sangrar” os travões!
Ora assim que entrámos no estádio, a volta sofre alterações porque o trilho que se ia descer, estava a ser utilizado por uma prova de BTT; em sentido inverso. Logo arrepiámos caminho e enfiámo-nos por trilhos paralelos, indo no entanto cair no percurso da prova, mas agora no sentido certo.
Depois foi o paredão até Caxias, onde já se montavam as barreiras para o dia “cem” carros, e em Paço de Arcos lá trepámos até à zona da área de serviço sobre a A5 onde transposta a dita fizemos um trilho sempre de sentido ascendente sob o comando do nosso presidente até junto de umas instalações militares algures por trás de Leceia, rumando depois para Barcarena e até á fábrica da Pólvora. Depois foi subir até Tercena onde parámos para o costumeiro reforço energético à base de malte e cevada, com direito a foto de grupo.
Depois foi subir (sempre a subir) até Queluz de baixo onde se tentou novo caminho seguindo até um depósito de água no meio de nenhures, e do qual descemos a toda a brida por um trilho de terra e pedra solta algo vertiginoso, saindo na estrada militar de Queijas, onde a meio descemos até Barcarena para apanhar a estrada bucólica e rural que nos despeja em Laveiras.
Depois foi a subida da penitenciária – onde o Júlio se portou estoicamente, fazendo-a sem pestanejar – seguindo-se o trilho que nos deixou no alto da Boa Viagem, onde decidimos incluir a turba que se deambulava pela marginal em dia sem carros.

Rapidamente percebemos que não era possível transitar entre tal desordem, e resolvemos regressar ( o António estava apertado de tempo) e foi aí que ao decidirmos subir da curva do Mónaco para o Alto da Boa Viagem, aparece um “cromo” de pé na bicla a passar pelo povo com um sorriso tolo na face!...”Porra” isso não podia ficar assim…e como não estava o Seabra; cheguei-me á frente e assumi o picanço, desatando a trepar como e não houvesse amanhã! Ele ainda esboçou um contra-ataque, mas a violência do arranque foi tal que só me alcançou no topo da subida, quando já circulava devagar a aguardar os restantes Mineistas!
Regresso ao estádio, onde ainda decorria o raio da prova, e onde recebi juntamente com o Júlio, berro de paragem de uma comissária de prova, mas que saiu mal pois só parámos em frente ao percurso, por sinal muito mal sinalizado, levando a uma inflamada troca de palavras entre o Júlio e a dita comissária, mediado pelo polícia de trânsito que se encontrava um pouco mais á frente.
Seguiu-se a subida para Linda-a-Velha onde terminou mais este meeting dominical. Feitas as contas cerca de 45Km e muitas subidas, que não sei como parecem ser sempre mais que as descidas!...Ele há coisas?!

O retrato real da coisa em:

http://www.gpsies.com/map.do?fileId=xdfxazmqzpnjxxlv

Linda-a-Velha, 25 Set. 10

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

MILK BIKE TEAM

É COM ALGUM ORGULHO QUE ANUNCIAMOS A CRIAÇÃO DA NOSSA SECÇÃO JUVENIL - O MILK BIKE TEAM - ONDE UM ELEMENTO QUE EM TEIMOSIA NÃO FICA ATRÁS DOS DEMAIS ELEMENTOS DESTA TORTULIA DO PEDAL, DÁ OS PRIMEIROS PASSOS; QUERO DIZER PEDALADAS NO SENTIDO ASCENDENTE DAS INUMERAS DESCIDAS POR NÓS EFECTUADAS. É POIS A EVOLUÇÃO NA CONTINUIDADE (JÁ OUVI ISTO EM QUALQUER LADO!?) DUM GRUPO QUE AUMENTA TODOS OS DIAS (QUANTO NÃO SEJA EM PESO!).



terça-feira, 14 de setembro de 2010

Tour AML

Sem grandes devaneios e delongas literárias aqui se avança com o regresso às lides ciclisticas de quem enverga o Jersey verde fluorescente do Mine Bike Team, sendo apenas de carpir a ausência do nosso Fernando Palma (o Tesoureiro).
Apenas, e deixo em aberto quem queira acrescentar “ipisódios”, o picanço dos “verdes” Seabra e Manços com uma equipa de ciclistas de estrada tipo “RABO BANK”, e com uma APE 50 da PIAGIO na sua cor azul original. Em ambos os casos apenas foram vencidos nas subidas, na primeira por falta de força pura e na segunda ajudada pelo ataque de riso.

De salientar a participação do proponente a membro da equipa e colega do Julio Correia, António, que gloriosamente se aguentou os 63Kms com 700 e muitos metros de acumulado de subida na sua RR 8XC, sendo que se tiver coragem para voltar a alinhar à partida, tem garantido o Jersey luminoso, não se podendo esquecer que a jóia será a estipulada e costumeira pelos restantes membros.
Segue-se a descrição rápida do tipo “local – símbolo” do percurso de Domingo.

Linda-a-Velha – Manços e Palma
Carnaxide – Testemunhas de Jeová
Queluz – Reis
Belas – Fofos
Caneças – Lavadeiras
Loures – Correio-Mor
A-das-Lebres – Garraiadas
Stº Antão do Tojal – HUMBERTO

Aqui deu-se o tradicional intervalo com o grande festival que foi a “tiradura” desta foto!



Sacavém – Louças (e derribamentos)
Expo – Oceanário
Stª Apolónia – Estação
Belém – Pasteis e Cavacos
Algés – Biodiversidade

P’rá semana há mais…

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Green Sea on the Bridge!


Depois da épica experiência que foi a minha participação no raid Alvalade – Porto Covo, e que espero repetir, abraçei as grandes causas humanitárias, e lá fui estoicamente participar no Lisboa Bike Tour! Perdão no agora World Bike Tour de Lisboa, que o fenómeno já é internacional!
Pensei eu (ingénuo), que participar numa passeata com mais 7499 Maneis e Marias, seria tarefa fácil, assim como assim tinha estado numa prova de alguma dureza com 1500 participantes!?
Erro crasso. Começou logo no meeting point, uma fila às 7H30m da madrugada junto à gare do Oriente, para uma prova que começaria às 10H30m. 15minutos para chegar junto do autocarro, e receber um “camelbag” devidamente patrocinado, a medalha de participação, e umas barras energéticas de cereais e morango, que rapidamente se transformariam numa pasta melosa e indiferenciada, colada à prata protectora!
Viagem de autocarro sobre a ponte Vasco da Gama, e “largada” dos furiosos na zona de meta em frente a um grupo de bicicletas em numero idêntico ao dos ocupantes do bus, mas que rapidamente foram “rapinadas”, ou trocadas; ou simplesmente adicionadas a outras semelhantes, mas de decoração diversa que satisfaziam melhor o gosto dos participantes.
Enfim este mar de gente truculenta, que foi ali não pela “causa”, não pela oportunidade única de percorrer a ponte, mas única e exclusivamente para levar uma bicla (quiçá duas) para casa!
Secámos (na acepção literal da palavra) até às 10h30m, pelos VIP’s que tinham as biclas nuns suportes “pipis” todas alinhadas e não ao molho como a restante populaça, que ao contrário destes tiveram de desembolsar 60 érios para estar no evento, e tiveram de escolher bem a bicla para não apanharem nenhuma com pneus furados ou esfoladelas na pintura!
Depois foi dada a partida, e depois…muito depois …começou-se a pedalar; enfim a tentar pedalar, porque, julgo eu alguns dos participantes nem de bicicleta sabiam andar, e foi o calvário com tipos a levarem duas biclas, outros a arrecadarem peças como selins ou rodas; uns que rodavam aleatoriamente em qualquer direcção, e outros que simplesmente não andavam, todos de verde; quais sapos ruidosos perdidos num imenso tabuleiro de alcatrão sobre o rio Tejo.

Só a subida para a zona mais elevada do tabuleiro, abriu brechas na muralha verde, que não estava na sua maioria habituada a tais andanças, e permitiu que o “je” pedalasse a uma velocidade decente, e chegar ao Pavilhão de Portugal quase atrás dos primeiros 1500 gajos que partiram, muito antes de eu começar a dar à “perna”!...
Basicamente o meu passeio começou depois de acabar o meeting, quando saí da Expo em direcção a Linda-a-Velha pela zona ribeirinha, para efectuar a rodagem da potente máquina, com mudanças de punho da magnífica marca coreana Shinmandu…Sempre foram uns belos 30Km’s a juntar aos 12 em para arranca de hora de ponta…

quarta-feira, 23 de junho de 2010

[O Entulho da Semana]: a Sachs Lebre

E como nem só de binas vive o nosso blog...
...e num momento em que o ego lusitano está em alta após o massacre tuga nos campos de arroz norte-coreanos, deixo-vos aqui um exemplo notável da criação industrial portuguesa do final dos anos 60! A "grande", a mítica e a inconfundível (ou incontornável) Sachs Lebre!!
Quem não se lembra??



sexta-feira, 11 de junho de 2010

10 de Junho - Dia do Joaquim Manços (também conhecido por dia de Portugal)


Caríssimos internautas,


Não poderia deixar passar em branco, aqui na web, o grande dia 10 de Junho!

Foi neste dia, mas no longínquo ano de 1970, que nasceu Joaquim Manços, o fundador-impulsionador e corrosivo membro do Mine Bike Team!

A foto escolhida para assinalar esta grande data tem duplo significado; para além de vermos o Quim Manel junto de outro membro do MBT (sabem quem é?), foi tirada há cerca de 21 anos. Será, eventualmente, dos registos fotográficos mais antigos que eu tenho do Quim!

Creio que estamos todos de parabéns por podermos contar com "o gajo" há mais do dobro da chocante idade que ele agora faz!!!

Quinzão, grande abraço de parabéns e que venham mais "córenta"! (mas a andar de bina não, oubistezes?)


PS: estamos na altura das sardinhas e do calor. Por acaso não sabes de nenhum sítio ali para os lados do Cabeço de Montachique onde a malta possa fazer uma sardinhada?????

quarta-feira, 2 de junho de 2010

PSICOSSOMÁTICOS

Ao chegar a Stº Antão do Tojal, fomos recebidos calorosamente como é usual, pelo nosso anfitrião Humberto.
Estranhando sermos apenas um dueto de “riders” questionou-nos sobre o que se passava com os outros. Após a nossa explicação isenta sobre os diversos factores que levaram à ausência de cada um dos elementos, o Dr. Humberto com especialização em bifanas, concluiu: “Esse tipo de gajos tem um nome…. que é….hummmm… PSICOSSOMÁTICOS”.

Fiquem então esclarecidos!

Em relação ao passeio/prova propriamente dita, vai ser para repetir.
Saindo de Linda-a-Velha pela estrada de Valejas, com passagem pela residência Real de Queluz, embrenhámo-nos pela amálgama urbano-decadente-recuperada, passando sob vias rápidas de 6 faixas, ou mais, até Belas. Entrámos algures na estrada paralela ao Aqueduto e começam as vistas simpáticas. Caneças. A partir daqui foi navegação à vista. Sobe, sobe, sobe até passar sobre o túnel de Montemor. A vista lá de cima é fantástica, da Ponte Vasco da Gama até Vila Franca de Xira. A partir daí foi descer com declives de 150% de inclinação sobre seixo rolado e terra pelo mato fora com passagem por um viaduto sobre a CREL. Continuámos por entre arvoredo até nos depararmos com um palácio fantástico, que nenhum dos dois participantes conhecia. Descobri depois em casa, graças ao Google Earth, que se tratava do Palácio do Correio-Mor, e que tal como eu havia sugerido devido ao seu estado de degradação, se vai transformar num Hotel de Charme, única forma de manter o património recuperado neste país. Deste local até Loures foi um ápice.

O regresso do Gourmet do Humberto para Linda-a-Velha fez-se pelo já habitual trilho do Trancão, Expo e sempre pela zona ribeirinha até casa.
Numa próxima oportunidade será repetida a volta, para quem se atreva a fazer 70Kms com 850 metros de subida acumulada em 4horas.

E que não for é PSICOSSOMÁTICO. Mais nada!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

sexta-feira, 16 de abril de 2010

[o entulho da semana] ..ali prós lados da zona centro..ou norte


Esta fotografia foi sacada, imagine-se, em Portugal. E é uma verdadeira Lição ... só não sei bem de quê. E porquê? Porque nesta imagem, da esquerda para a direita e de cima para baixo, está um país inteiro!! Inteirinho! Mas mesmo UM só país!!
Não sei se começava o comentário pela via-rápida da direita, ou pela vivenda da esquerda...

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Yeahhh Tadahhhh Sssssss

Algures sobre a Radial de benfica* e a linha de Sintra, em ligação a Monsanto e depois de Mines no Califa.



*a letra minuscula foi propositada.