terça-feira, 28 de setembro de 2010

BOMBA TOUR

Escrevo esta crónica em vésperas de mais um encontro, sobre o explosivo meeting do passado fim-de-semana. Aqui explosivo no sentido figurado por ser o circuito já nosso conhecido da Fábrica da Pólvora.
Foi o aprumo agendado para o “doce” Quente&Bom, no Alto de Stª Catarina, onde compareceram o Quim, o Júlio, o recruta António e o há algum tempo desaparecido Luís ainda envergando a “negra” da foto de grupo!
Malheureusement (como dizem os do tour) problemas mecânicos impediram-no de nos acompanhar – o travão de trás nem sequer afagava as pastilhas!
Ora como estes são essenciais para qualquer encontro dos Mineistas, que só querem descidas – independentemente do sentido em que são feitas – separámo-nos com objectivos diversos, nós descer à maluca pelo estádio nacional e o Luis rumo à Decathlon “sangrar” os travões!
Ora assim que entrámos no estádio, a volta sofre alterações porque o trilho que se ia descer, estava a ser utilizado por uma prova de BTT; em sentido inverso. Logo arrepiámos caminho e enfiámo-nos por trilhos paralelos, indo no entanto cair no percurso da prova, mas agora no sentido certo.
Depois foi o paredão até Caxias, onde já se montavam as barreiras para o dia “cem” carros, e em Paço de Arcos lá trepámos até à zona da área de serviço sobre a A5 onde transposta a dita fizemos um trilho sempre de sentido ascendente sob o comando do nosso presidente até junto de umas instalações militares algures por trás de Leceia, rumando depois para Barcarena e até á fábrica da Pólvora. Depois foi subir até Tercena onde parámos para o costumeiro reforço energético à base de malte e cevada, com direito a foto de grupo.
Depois foi subir (sempre a subir) até Queluz de baixo onde se tentou novo caminho seguindo até um depósito de água no meio de nenhures, e do qual descemos a toda a brida por um trilho de terra e pedra solta algo vertiginoso, saindo na estrada militar de Queijas, onde a meio descemos até Barcarena para apanhar a estrada bucólica e rural que nos despeja em Laveiras.
Depois foi a subida da penitenciária – onde o Júlio se portou estoicamente, fazendo-a sem pestanejar – seguindo-se o trilho que nos deixou no alto da Boa Viagem, onde decidimos incluir a turba que se deambulava pela marginal em dia sem carros.

Rapidamente percebemos que não era possível transitar entre tal desordem, e resolvemos regressar ( o António estava apertado de tempo) e foi aí que ao decidirmos subir da curva do Mónaco para o Alto da Boa Viagem, aparece um “cromo” de pé na bicla a passar pelo povo com um sorriso tolo na face!...”Porra” isso não podia ficar assim…e como não estava o Seabra; cheguei-me á frente e assumi o picanço, desatando a trepar como e não houvesse amanhã! Ele ainda esboçou um contra-ataque, mas a violência do arranque foi tal que só me alcançou no topo da subida, quando já circulava devagar a aguardar os restantes Mineistas!
Regresso ao estádio, onde ainda decorria o raio da prova, e onde recebi juntamente com o Júlio, berro de paragem de uma comissária de prova, mas que saiu mal pois só parámos em frente ao percurso, por sinal muito mal sinalizado, levando a uma inflamada troca de palavras entre o Júlio e a dita comissária, mediado pelo polícia de trânsito que se encontrava um pouco mais á frente.
Seguiu-se a subida para Linda-a-Velha onde terminou mais este meeting dominical. Feitas as contas cerca de 45Km e muitas subidas, que não sei como parecem ser sempre mais que as descidas!...Ele há coisas?!

O retrato real da coisa em:

http://www.gpsies.com/map.do?fileId=xdfxazmqzpnjxxlv

Linda-a-Velha, 25 Set. 10

1 comentário: