Domingo 15 de Abril de 2012; 9h00! Local de
encontro: Quente & Bom; Alto de Santa Catarina – Linda-a-Velha. Motivo:
dois teimosos do pedal que insistem em sair da cama ao domingo de manhã mesmo
em dia de tempo inserto.
Entre as hipóteses de percurso fica uma ida até à
Fábrica da Pólvora via Estádio Nacional; o resto do percurso um pouco ao sabor
do vento ou da chuva que já ameaçava cair…
Na sequência de uma vertiginosa descida dos
trilhos de terra batida do estádio; decide-se avançar para Caxias junto ao rio aproveitando
o fecho parcial da Marginal para uma qualquer prova de atletismo, muito embora
percorridos 200m da curva do Mónaco a policia municipal correr connosco do
percurso da prova, tendo a dupla maravilha usado a passagem de peões subterrânea
para passar para a zona central de Caxias, onde se apreciou alguns exemplos de boa
arquitectura modernista. Depois o costume: subir à bruta; para passar sobre a
A5 e como estava o piso perigoso por causa da chuva não descemos para Barcarena
pelo vale, mas decidimos seguir em frente por trilho já conhecido de todos,
onde deparámos com a surpresa de não o vermos por baixo as silvas e outras espécies
vegetais que dele se apoderaram.
Nada que afetasse o andamento da dupla que apesar
dos “lanhos” fetos pelas silvas e cardos atingiu o final do trilho e rumou à
parte alta de Barcarena, para entrar na Fábrica da Pólvora por cima pela “urbanização
fantasma” e o seu magnífico golfe virado para o Tagus Parque onde segundo o
sábio Kim Manços; só faz vento uma vez
por ano - de Janeiro a Dezembro.
Cruzámo-nos com umas amazonas que deixaram a
estrada cheia de merda de cavalo, mas que nos saudaram de forma muito
simpática, apesar de os nossos corcéis serem metálicos e nós é que puxávamos por
eles e não o contrário como no caso delas.
Atingido o objetivo “explosivo” da expedição dominical,
demasiado depressa para nosso espanto, decidimos trepar pela encosta de São
Marcos pelo chamado caminho da ponte que nos levou ao Casal do Cotão, essa
pardacenta localidade em frente ao Cacém/Massamá onde encontramos o poste
informativo mais peculiar de um país onde frequentemente deixamos de ter informação
sobre as direções a seguir. Aqui podemos saber para que lado fica o Rio de
Janeiro; Dublim ou Paris, e a que distância nos encontramos (em KM porque o
painel é finito), no meio de uma ligeira subida de inclinação média superior a
12%
Há e tal já se bebia qualquer coisa que a bebida energética
seca a boca por causa do açúcar! Mas isto é o deserto; vamos a Tires beber qualquer
coisa! Boa ideia que eu sei o caminho, vamos por Trajouce que é do outro lado
do Tagus Parque! Siga…
Passa-se em frente ao núcleo de Engenharia da
Católica; localizado no meio de uma infraestrutura de urbanização sem mais nada,
não sabendo se estávamos com o rumo certo.
Deparámos com uma Quinta (daquelas que fazem
casamentos e batizados) no fundo do vale; e quando parecia que era um beco sem
saída, desembocámos num trilho alucinante, onde as rodas duplicaram de tamanho
com a lama; com riacho para atravessar a vau e tudo que nos levou a Cabra Figa
onde tivemos um encontro imediato com póneis e vacas a “pastar” em conjunto…enfim
ruralidades!
Rumou-se a Trajouce, onde apanhámos uma estrada no
sentido de Manique, que a meio trocámos por um trilho que nos deixou junto do Aeródromo
de Tires, onde se procedeu ao desejado reabastecimento.
Depois foi o regresso pelo Arneiro, com passagem
por Sassoeiros, em direção a Oeiras, onde descemos até ao MacDonalds (onde dei
um tralho no lancil molhado), para apanhar o passeio marítimo de volta á Cruz
Quebrada.
O “Grand Finale” foi o ataque a Linda-a-Velha
através de uma subidita ligeira por trás da pista de corta-mato do Estádio, que
nos trás ao centro da vila.
A única coisa que falhou foi o INMG!
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