quarta-feira, 23 de maio de 2012

Briosa Volta Académica



E a festa fez-se noite dentro pelas ruas da Baixa Conimbricense, dando-se "éfe-érre-ás" aos bravos atletas que ganharam a segunda Taça de Portugal para a Briosa no mítico Estádio do Jamor.

Este teria sido o acontecimento do dia se...

Por volta das 8:30h chegavam um a um os grandes atletas do Mine Bike Team dispostos a desafiar as intempéries matinais do passado domingo.
Com a ausência forçada de um dos "criadores" do percurso proposto e a fuga de outro para a lezíria, restaram quatro valentes. João Seabra que participou com fumos negros em protesto com a hora, segundo ele, madrugadora. Júlio Correia, na segunda vez que utilizava a sua montada no presente ano. Miguel Barata na sua já habitual e bem vinda presença nos nossos tours. E eu, Joaquim Manços, que na ausência do co-autor do trajecto João Santos, iria tentar levar a equipa a bom porto.
Ahhhhhhhh......... o 5º elemento, Fernando Palma que se juntaria a nós em Paço d'Arcos... em Caxias... no Estádio do Jamor... !!!!

Seguindo....

Depois do café matinal no Martinez, ala que se faz tarde. Junto ao Tejo até Caxias, a partir de onde nos afastámos de terrenos alagadiços e começámos a subir à parva acompanhados pelos protestos de alguns.


Ao atingir o primeiro prémio de montanha (passagem sobre a A5 junto à estação de serviço), foi chegada a hora de sair novamente do asfalto. Desta feita não havia estradão em terra batida como o que nos guiou de Algés à Cruz Quebrada. Aliás não havia sequer caminho. A passagem foi aberta por entre uma floresta de silvas que deixaram marcas nas pernas dos participantes.
(é favor rodar o monitor 90º à esquerda)


No final deste "caminho" veio a salvação com a proximidade dos terrenos pertença de Duarte Lima, mais propriamente da estrada que os contorna.
A partir desse momento começámos a receber mensagens do Palma a perguntar por onde andávamos para ir ter connosco, mais tarde a dizer que estava a chover muito. Nesse momento passávamos pelos equídeos e equídeas de Leceia, a caminho da Fábrica da Pólvora.


A birra do dia vai para o Júlio que ao perceber que nos propúnhamos fazer uma pequena subida de uns 300 metros com 20% de inclinação desatou aos uivos a insultar os restantes elementos. Foi necessária uma tomar uma posição de força, amarrá-lo a uma árvore e obriga-lo a beber água com açúcar. Quando o notámos mais calmo, soltá-mo-lo e ele seguiu-nos até São Marcos. Bela localidade que nos receberia com a enxurrada do século.
Diluvio abaixo, lá seguimos até à lama prometida, num cenário onde circulávamos sobre um coberto de malmequeres, fazendo lembrar um qualquer anuncio de pensos higiénicos, "Sinta a frescura dos campos floridos".






Para acabar de vez com a "frescura", toca a molhar as patas e atravessar o rio com água pelos tornozelos.


De seguida depararia-mo-nos com a paisagem luxuriante de Cabra Figa, Varge Mondar e Albarraque ... ou seria Bósnia? Não... Albânia! Ou Líbia? Tanto faz...
Após incursão pela Tabaqueira, onde tivemos visita guiada do Júlio (agora muito mais calmo) decidimos que eram horas de inverter a marcha e começar o regresso. O Vale da Ribeira de Caparide ficará para outra oportunidade.
Próxima paragem, Estádio do C.F.Tires para retemperar forças. Ligámos ao Fernando para informar que estaríamos no Jamor dentro de meia-hora.
Em Oeiras apanhámos a ciclovia proibida a bicicletas e seguimos até à Cruz Quebrada. Não sem que antes, um Parvalhão de Merda que fazia jogging no percurso paralelo à linha de comboio, ao aperceber-se que eu me aproximava abriu deliberadamente os braços na tentativa de me acertar, enquanto grunhia algo que com o susto não consegui perceber. Enervei-me de tal forma que foi necessário os meus companheiros tomarem uma medida de força e amarrarem-me a uma catenária e obrigarem-me a beber água com açúcar. Quando me notaram mais calmo soltaram-me.
Depois chegou o Júlio.

Faltava-nos apenas um e o principal objectivo. Juntar-mo-nos ao Fernando e rumar-mos à Praça da Maratona para celebrar a Festa da Taça.
O ambiente em redor do Estádio era animado e "limpo".
Após algumas horas de espera o João decidiu ligar ao Fernando. Atendeu a Teresa que nos informou que o Fernando estava demasiado nervoso com a ideia de sair de casa de bicicleta, teve de o amarrar à sanita e obriga-lo a beber água com açúcar. Ainda aguardava que ele se acalmasse.


Abandonámos o Estádio até Algés onde cada um rumou a sua casa com 50Kms nas pernas e cerca de 900 metros de subida acumulada.

Notas finais:
Se os jogadores do Sporting se tivessem esforçado metade do que os quatro heróis do Mine Bike Team fizeram nessa manhã, a Taça de Portugal estava no museu de Alvalade e tinha-se evitado amarrar o Sá Pinto ao cacifo do balneário e chamar o Liedson e o Artur Jorge para o obrigar a beber água com açúcar.

Link para Sports Tracker  (from Miguel Barata)

terça-feira, 15 de maio de 2012

RAID BTT EM MAFRA - A REPORTAGEM POSSÍVEL


PARAFRASEANDO A ZON (MAIS COISA MENOS COISA) COMEÇO ESTA CRÓNICA DIZENDO; HÁ UMA LINHA QUE SEPARA AQUILO QUE QUEREMOS VER, DAQUILO QUE REALMENTE CONSEGUIMOS VER…
ESTE É O MOTE DO RAID BTT NA TAPADA DE MAFRA ONDE O MBT PARTICIPOU COM NADA MAIS NADA MENOS DO QUE 5 ELEMENTOS, NO PASSADO DOMINGO 13 DE MAIO EM DETRIMENTO DAS FESTIVIDADES EM FÁTIMA EM HONRA DA NOSSA SENHORA.
MANHÃ SOALHEIRA, MAS FELIZMENTE ENCOBERTA QB PARA SAÍDA DO CONVENTO DE MAFRA POR TERRENOS MILITARES, SENDO BRINDADOS COM UMAS SUBIDAS LOGO NAS FUÇAS QUE A COISA NÃO ERA PARA MENINOS, MAS SIM PARA GENTE BRUTA COMO FAZIA ADIVINHAR O ROTEIRO COM 935M DE DESNÍVEL ACUMULADO PARA 35KM E 1344M DE DESNÍVEL PARA OS 50KM.
O PERCURSO FOI ESPECTACULAR VARIANDO ENTRE ESTRADÕES FLORESTAIS; SINGLE TRACKS E ALGUNS ARRUAMENTOS PAVIMENTADOS DE ACESSO AO PARQUE.
O GRUPO CEDO SE DIVIDIU, ANTEVENDO A PREDISPOSIÇÃO (OU TEIMOSIA) DE UNS PARA FAZEREM OS 50KMs, E DOS RESTANTES, PARA PENSAREM DUAS VEZES NO CÁLCULO DO ACUMLADO E SEGUIREM A PISTA DOS 35KMs.
 O LUÍS RESOLVEU SUBSTITUIR O SEABRA NOS ENCONTROS IMEDIATOS COM O TERRENO, E CARIMBOU O COIRO COM A ASSINATURA DA PRIMEIRA RAMPA A PIQUE COM PREVERSA LOMBA ESTRATÉGICAMENTE COLOCADA PARA O EFEITO.
A HISTÓRIA DO PERCURSO, PODE-SE CONTAR COMO TENDO SUBIDAS AGRESTES E VERTIGIOSAS DESCIDAS EQUIPADAS COM VALAS SUFICIENTES PARA ENVIAREM UM TIPO DIRECTAMENTE PARA O HOSPITAL, POIS QUE SE CHEGAVA A ROLAR NA CASA DOS 40KM/H! ISTO TUDO EMOLDURADO POR UMA PAISAGEM DE FAZER CORTAR A RESPIRAÇÃO…HÁ MINHA FRENTE UMA JOVEM AFIRMOU TER VISTO UM JAVALI; MAS NÃO SEI SE FOI MIRAGEM OU SE EU O ASSUSTEI, O QUE É CERTO, É QUE NÃO VI NADA!
JÁ A TRUPE DOS 35KMs VISLUMBROU VEADOS! FICOU POR ESCLARECER É QUE TIPO DE “VEADOS” AVISTARAM, POR FALTA DE DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA DA «APARIÇÃO» - A SENHORA DE FÁTIMA QUE ME PERDOE O TERMO…
NA SEQUÊNCIA DO SOBE E DESCE DO PERCURSO DOS 50kMs, FOMOS BRINDADOS NO TERÇO FINAL DA PROVA COM A PIÉÇE DE RESISTÊNCE DA PROVA; “A CERIZE NU TOPE DU BOLL” COMO QUISEREM – 1KM DE SUBIDA COM UM DECLIVE MÉDIO A RONDAR OS 15%, QUE PARECIA A “NEVER ENDDING STORIE”, MAS FELIZMENTE SEM BANDA SONORA DO LYMALL ESSE MITO DO TECNO POP DOS ANOS 80! FOI DE TAL MANEIRA DURO QUE SE TEVE DE UTILIZAR O «CARRO DO ARMANDO (UM BOCAINHO A PÉ OUTRO BOCADINHO ANDANDO)» PARA COMPLETAR A SUBIDA.
GRANDE PROVA, NUM DIA MAGNIFICO, CERTAMENTE PARA REPETIR, PONTUADA PELA GALHOFA DOS «GARGANEIROS» QUE APENAS FIZERAM 35KMs, MAS POR TEREM CEGADO PRIMEIRO TENTARAM FAZER QUERER A QUEM TEVE A AUDÁCIA DE FAZER O PERCURSO INTEGRAL QUE TINHAM SIDO MEGA RÁPIDOS A CHEGAR! AGORA JÁ FAZ SENTIDO A FRASE INICIAL…DA DIFERENÇA ENTRE O QUE VEMOS E O QUE QUEREMOS VER!
GALHARDETES HÁ PARTE ENTRE AS FACÇÕES DOS 35 E 50KM, LÁ PARTIMOS PARA A ÚLTIMA E MUI IMPORTANTE ETAPA DA COMPETIÇÃO: O ALMOÇO NO “ARMAZEM DOS GRELHADOS”, ONDE SE PROVOU A ENORME CAPACIDADE DE «ARMAZENAGEM» DOS ELEMENTOS MBT PRESENTES.
UM GRANDE BEM-HAJA AO QUIM,AO LUÍS AO JÚLIO E AO SEABRA POR UM DOMINGO BEM PASSADO.

















terça-feira, 8 de maio de 2012

SELVA URBANA

Fica aqui o registo de mais uma volta pela selva urbana que todos conhecemos como Lisboa; a cidade das sete colinas!
Desta feita, Moi et M.Manços apenas trepámos da Casa dos "Bicos" (não meus amigos não é uma casa de alterne); até ás Portas do Sol e depois até à Graça; Sapadores; Almirante Reis; Campo Pequeno; Estádio Universitário; rumo a Sete Rios para tomar uma bebida energética refastelados numa qualquer esplanada do Jardim Zoológico!
Espanto dos espantos! Fomos tratados como animais selvagens ao chegarmos!
Numa cidade que publicita a mobilidade; onde se quer fomentar o uso da bicicleta, não podemos entrar na referida zona de restauração; nem sequer levando as ditas pela mão! Mais absurdo ainda; nem sequer se pode deixar as BINAS do lado de fora em frente ao ZOO!
Gostaria de conhecer a Ave Rara que tais disposições pariu, da sua cabecinha de Neanderthal para o embalsamar e expor  no Museu de História Natural como "Espécie extinta que não se apercebeu de o estar"!
Enfim fica o consolo de existir um aprazível Largo no inicio da  Estrada de Benfica onde reabastecemos e tecemos considerações menos próprias sobre a já referida personagem, seja ela quem for!...
Depois foi o regresso, via Amadora; Queluz, Urbanização Fantasma da Serra de Carnaxide; Carnaxide e voilá: entrada em Linda-a-Velha pelo lado Norte Junto ao campo do Futebol.
Resumindo; quase 48Km's com algumas subidas de 1ª categoria em pavimento de cubo de granito!
Um bom prólogo antes do ataque à Tapada de Mafra!...Onde certamente os Javalis serão menos perigosos que os condutores de domingo!...