Meus caros minestas,
Enquanto se aguardam impacientemente novidades sobre a derradeira versão do logótipo da nossa digna equipa, como sabem, operou-se no ultimo domingo o resgate das máquinas que serenamente repousaram no “celeiro” do sénior Joaquim Manços.
A operação teve início junto da domicílio oficial do minesta João Seabra, onde se agregaram também o melhor placador de sempre do Agronomia, João Santos, o José Julio e eu mesmo.
Transportados pela Laguna do Santos lá seguimos para Telheiras onde achámos o faltoso da etapa precedente, Luis Barata e o seu engenho acabado de sair da oficina, onde pelo menos a cintilação da pintura era bem perceptível.
Chegados à Sobreira, deu-se o resgate seguido do cafezinho e bolo.
Toca a rolar que se faz tarde.
O João Santos desta feita não nos acompanhou, afazeres familiares assim o obrigavam.
O percurso foi praticamente o inverso ao do fim de semana anterior, ou seja, da Sobreira pelo Tourmalet Saloio até aos 470m do Cabeço de Montachique. O Luis estava com o fogo nas nádegas, e só mesmo um grupo de motards o pararam na grande subida final a 20% de inclinação. Seguiram-se por ordem o Seabra, eu e o Julio.
De salientar a satisfação do Seabra pela sua nova Rockrider 8.2, que foi trocada pela Volvo 245. O entusiasmo leva-me a temer a venda da 960 para comprar a 8XC.
A descida foi alucinante com velocidades a rondar os 65Kms/h. Com a paragem no cruzamento é-nos revelado um cheiro a queimado vindo do velocípede do Julio, que chegámos a temer ser um problema eléctrico. Felizmente eram só as pastilhas de travões a acusar o esforço, a partir desse ponto a Specialized passou a dispor de buzina na roda trazeira.
Daí até Ribas-de-Baixo a média não andou longe dos 50Kms/h, só se parou para a barra Ovomaltine e a mija da praxe, enquanto o Luis, qual abelha, zumbia para cima e para baixo na ladeira que se seguia.
A subida longa, onde no sentido inverso se tinham batido máximos no último giro, foi feito com calma, mas menos dura que se julgava.
A partir dessa última grande ascensão, veio a loucura. Meia dúzia de quilómetros sempre a descer em grande ritmo, com alguns automóveis a atrapalhar. O ponto alto, digo eu, foi a minha ultrapassagem ao Júlio.
Eu a 61,3Kms/h e o Júlio a 61,2Kms/h!
Momento alto do dia:
Paragem para Mine e bifana no Humberto.
Ao invés da passada paragem, o Grande Humberto estava imparável!
Vestiu a pele de médico, farmacêutico, desportista, curandeiro, juiz, réu, e por fim …. taberneiro amigo, daqueles que se sentam à mesa connosco.
Grande emoção quando envergava a pele de desportista e foi buscar uma bicicleta “rosa choc” com, segundo ele, cinquenta anos, que entrou em cena apenas na roda traseira. Quadro em alumínio, espantem-se, com ferrugem!
Proponho que o patrocínio exclusivo do Mine Bike Team, seja Humberto Tasca.
De seguida e com o estômago aconchegado e com o perfume do Trancão, o terreno sempre ao mesmo nível e velocidades entre os 27 e os 24 Kms/h, consoante o participante.
De salientar a falta de Fair-Play do João Seabra, que viu o Julio em graves apuros e não parou… para lhe facultar um lencinho que serviria para limpar o selim da Specialized que se tinha salpicado de lama!
Quando eu e o Julio, que seguimos sempre juntos, chegámos ao terreiro junto da Salvador Caetano em Sacavém, já o João se encontrava na companhia do Luis, junto de um camião Benz abandonado, talvez a sacar peças.
A partir daqui, começa o percurso citadino, com muito menos interesse, tirando os bivalves que pululam junto ás margens do Tejo.
Na Expo, o Luis fez as despedidas e apanhou o Metro para Telheiras.
O restante trio seguiu junto, pelo menos eu e o Julio, até Belém, onde Julio e João foram para a Ajuda e eu para Linda-a-Velha.
Enfim…
Um passeio normal!
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Diria mais; um passeio normalíssimo.....
ResponderEliminar49,5km percorridos a uma média de 19,98km/h....(até aos quartéis da Ajuda)
Parece que à ai um gajo com uma Specialized à maneira!!!
ResponderEliminarMuito pedal e pouca MINE mas eu tambem quero entrar LOL!!!
ResponderEliminarAss TRINCA