quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

VIDEO-BIKE-REPORTAGEM Passeio Ribeirinho Algés-Sacavém-Algés

Hoje dou aqui início a mais um choque tecnológico no Mine Bike Team.
Com a reportagem do passeio do ultimo domingo, dá-se início às VIDEO-BIKE-REPORTAGEM.
Desde já as minhas desculpas pelo amadorismo da "coisa", a camara saltou directamente da Alfandega do Aéroporto de Lisboa para o guiador da minha 5.2, não houve tempo para configurações, por exemplo tirar as nojentas data e hora da imagem, ou pelo menos acertá-las.

De uma forma muito primária aqui vai a primeira VIDEO-BIKE-REPORTAGEM.



Só para completar foram 54Kms, e a chegada a Sacavém fez-se com uma média de 24Kms/h, no regresso a média baixou pois o vento soprava forte.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

NOTÍCIA DA SEMANA


Pois é meus amigos, o Alberto Contador lá veio "limpar" a volta ao Algarve como quem não quer a coisa! E vejam o S vermelho na camisola...Pois claro o rapaz lá escolheu a SPECIALIZED para bike oficial em 2010 (rezam más linguas que se a Astana não corresse com máquinas da Specialized, ele não tinha assinado pela equipa!) - E esta hem!...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Magoito Tour


À chegada a Sintra, era o sentimento de satisfação que reinava. Num “reino” bicéfalo, pois por motivos mais ou menos válidos, que iam desde a infecção das vias respiratórias à ausência por deslocação no país ou estrangeiro, avaria no sistema de mudanças a sabe-se lá o quê! O que foi e continuará a ser verdade é que apenas eu e o Seabra chegámos ao destino, ou seja não houve desistências pelo caminho, partimos dois e chegámos dois.

Chegar a Sintra com uma média de 16,5Km/h foi tarefa só possível a atletas mais experientes, pois os 869m de subida acumulada numa extensão de 44Kms não são pêra doce!

Mas para chegar a Sintra, houve um longo caminho a percorrer.

Como é sabido, nas partidas do centro desta museológica vila o aquecimento é feito na estrada com subidas que em automóvel são feitas em rotoras, o que traduzindo para ciclismo normalmente se apelida “cú fora do selim”!
Depois do aquecimento, a descida do dia. Entre muros com musgo, quedas de água, arcos em pedra, palacetes com muitos Áis e outras maravilhas identificadas pela UNESCO, chegámos a Colares, ou Collares como ainda se vê em algumas placas. Meia hora depois da partida estávamos nesta vinícola vila com uma média de 25Kms/h.
Próxima paragem: Praia das Maçãs.


Paralelos à linha do eléctrico lá chegámos à estancia balnear Sintrense onde o mar se avistava deslumbrante.
A partir daqui acabou a passeata. Agora aquecimento feito, era chegada a hora de começar o exercício. Toca a somar metros de acumulado.
Azenha do Mar, o sempre surpreendente postal ilustrado, que me leva a pensar que somos uns sortudos em o poder desfrutar ao vivo.
Daqui para Fontanelas, onde entrámos por estradões em direcção ao mar. Aqui a grande revelação. A aproximação à Praia do Magoito é …. no mínimo indescritível! Uma descida alucinante com aproximadamente 20% de inclinação conflui no areal junto à falésia da praia.


Dos pescadores, passando pelo bem sucedido passeador de cão até aos dois brutos betetistas que a partir daí, da cota zero, teriam que subir que nem uns mentecaptos, não faltava nada para enquadrar o esplêndido mar que nos recebera. Na realidade daqui até Nafarros foi sempre a subir, sendo que a saída da Praia do Magoito é algo dolorosa ….. para malta inexperiente claro está! Depois são muitos quilómetros com leve pendente ascendente até Nafarros, onde se começa a descer com velocidades muito jeitosas por estrada muito sinuosa ladeada por casas típicas da zona. Aí se pode admirar a convivência de especimens da região com o seu imponente buço e Tias donas de lojas de decoração bem sucedidas sitas em Cascais e Sintra a sair da Patisserie Saloia da zona com a “Caras” num sovaco e a “Holla!” no outro! Com este quadro se chega novamente a Collares onde se faz a pausa do dia. Claro está na Patisserie, a Adega de Collares está fechada ao Domingo. Com o olhar atónito dos presentes perante dois rapazolas com idades para ter juízo de calções e capacete debaixo do braço: “ Bom dia, são duas mines prá esplanada faz favor!”.
A tertúlia do dia aqui se deu na companhia de uns belos patos bravos, dos verdadeiros, daqueles com penas verdes na cabeça, que nadavam alegremente no ribeiro que corre ali ao lado.
Daqui, e já com a certeza de que este passeio será para repetir com o grupo mais compostinho, seguimos para a ultima hercúlea subida. De Collares para Sintra pela estrada que nos tinha descido. Desta feita o esforço era inverso e a subida excitante, dura e longa.
Com a entrada em Sintra foi o descomprimir, enquanto o João aproveitava para descer as Escadinhas Félix Nunes com alguns saltos equilibradamente desequilibrados, eu furava “com licença, obrigado”, por entre um grupo de 300 escuteiros mirins que descia a Rua das Padarias.

Assim se fez mais este “passeio” que sem dúvida será para repetir numa próxima oportunidade.

GPSies - Sintra - Magoito - Sintra

Magoito Tour

Não perca, ainda hoje, a publicação da crónica esperada desde o passado domingo.
Nenhuma providencia cautelar vai impedir a sua publicação.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

ENTULHO DA SEMANA

Somos rudes e até um pouco abrutalhados, criançolas muitas vezes, mas com espiríto de companheirismo inabalável! A experiência gratificante que é passar uma manhã a pedalar despreocupadamente a discutir frivolidades, ou simplesmente a dizer parvoices pela boca fora está bem patente neste nosso bloge!


Nesse espiríto lanço aqui o draft de um logotipo tipo "LOGOTIPO" de uma equipa! Não que o nosso primeiro (que por sinal é o segundo), surgiu para evitar equivocos e problemas de autoria com parelha cómica da nossa praça que até apreciamos!

Ora o presente logotipo, não procura analogias fáceis como o primeiro, mas recria-as com subtileza, ou então de forma mais óbvia que até doi! MINE; óbviamente a garrafa do precioso nectar, e o nectar em si tinham que ser imagem obrigatória... já o "barrigudo" (e não Fernando, não estou a falar de ti), continua presente no B estilizado de formas flácidas e "Bujudinho". O M em forma de mão, que agarra com a mesma agilidade e força o guiador (volante para alguns) ou a bela garrafa da "Jola"! e por fim o T em forma de guiador ou volante de uma qualquer máquina a pedais, que nos equipa nos nossos mirabulantes passeios, muito embora não fique claro se tem 56 ou 62cm, e definitivamente a forma é irrevelante, afinal não guia nada; é um T!...

At last but not the list,...la piéce de resistence: INE IKE EAM!.....A forma enrolada como dizemos o nome da equipa após abusar bastante da bebida isotónica que tanto reverenciamos no MINE BIKE TEAM...

Paixão por esta turtúlia? Acho que sim, o logo é apenas mais uma demonstração, que me saíu da caneta como que "inevitávelmente. É este o definitivo? Deverá ser sempre o primeiro? Não sei, eu gosto de colecioná-los; mais - desenhá-los - é um bichinho que está cá dentro, e como a Kalquitomania dos Anos 80, é imparável...

Saudações Mineistas!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Francisco Prazeres: o nosso Professor!

Hoje fui ao encontro daquilo a q se pode chamar “a origem do MBT”!
E encontrei!!
Após alguns périplos pelo norte da Europa entre o norte da Escócia e a capital sueca, Estocolmo, lá estava ele, no sítio do costume, sentado no seu quintal: O Grande Prof. Francisco Prazeres! Entre nós e tão simplesmente “o Professor”!
Ao professor devo a paixão pelas bicicletas! Tudo começava quando íamos de bina para a praia do Lizandro lançar os papagaios que o professor fazia com canas de foguetes e sacos de plástico. Daí aos grandes passeios pelo concelho de Mafra foi um ápice. Mais de um milhar de quilómetros foram seguramente percorridos em conjunto!
Depois eu parei. Deixei as bicicletas e só voltei a pegar nelas cerca de 16 anos depois. O Professor nunca parou!
Tive o prazer de rever igualmente 2 das máquinas do Professor: a velha Giant que certamente contará com mais quilómetros que muitos automóveis e a velhíssima “old-school” Esmaltina, comprada nova por mim por volta de 1987 e que, posteriormente, cedi ao Professor.
Do nosso rápido encontro de hoje ficou a promessa do Professor de voltar à estrada com o MBT!! Pelo menos para mim, será um momento de grande orgulho poder voltar a pedalar ao seu lado! Esperemos então que seja para breve!!

2010-02-06 - Sobreiro, Mafra. O Professor e a sua amiga Gabriela.

A velha Esmaltina "pure old-school"!!!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

CARTOON DA SEMANA


Les Mille Collines



Eu sei que estão ansiosos por mais uma daquelas crónicas em que já não há mais nada de novo para contar para além das simples passeatas de bicicleta que não interessam a ninguém. Mas o atraso da postura destas linhas por aqui deve-se, obviamente, ao facto de eu querer deixar aqui registada a eliminação do Sporting Clube de Portugal da Taça de Portugal pelo arrasador e demolidor Futebol Clube do Porto, por uns humilhantes 5-2. Isto sim é notícia; isto sim tem interesse! Apesar do MBT ser uma instituição “sem partido, sem clube e sem religião”, não posso deixar passar em branco a crueldade do FCP perante os colegas de profissão do SCP!
Mas concentremo-nos naquilo que verdadeiramente não tem interesse: os nossos Tours!
E os nosso Tours começam sempre de forma enervante (ou será mais “entediante”?)!!
Não, não é pelo facto de a malta se juntar sempre na Riviera de Algés; é o facto de a malta ser sempre ultra-pontual. Ao minuto em ponto, lá está a pandilha prontinha a partir! Resultado: ninguém se atrasa não dando azo a que, os madrugadores possam desfrutar do escárnio maldizente que caracteriza as manhãs dominicais do MBT.
Mais uma vez, a quadrilha de seis reduzida a trio. Júlio e Barata tiveram falta, devidamente justificadas. O Palma não resistiu ao eventual prazer matinal de babar a almofada após longa e dura noite de festa. Por vezes acontece.
Lá seguiram então os 3 pilantras do costume, há hora marcada mas sem destino. Optaram por seguir para nascente, pois era para aí que o sol começava a brilhar.
15 minutos depois (isto é verdade), ainda com os motores a frio, estávamos a deixar o Campo das Cebolas para trás e a pensar o que fazer. Isto prova de forma inequívoca que pedalamos mais rápido do que pensamos. Lá resolvemos optar pelo up-city por Alfama em detrimento de uma bifanita ali ao lado em Santo Antão do Tojal.
Paragem num do mais bonitos largos do planeta (isto é verdade) que dá pelo nome de São Miguel, possivelmente o padroeiro da curiosa fauna autóctone que por ali se move de mãos nos bolsos e a cuspir para cima dos cães.



E siga! Há que enganar as milhentas escadarias e procurar a fuga montado na montada e não com a montada montada em nós.
Prémio de montanha pela Calçada de São Vicente com a meta no topo da rua de mesmo nome e, como prémio de consolação pelo absurdo esforço, uma das vistas urbanas mais bonitas do planeta: aquela que se contempla do miradouro da Graça. Entretanto, a Specialized do John (que diga-se de passagem, nesta manhã estava completamente galvanizado imprimindo ao passeio um ritmo alarvante) acusou na caixa de velocidades o esforço da subida.
Do miradouro decidiu-se que só pararíamos ali para os lados da Penitenciária do Monsanto. E o melhor trajecto seria a linha recta com que os nossos olhos avistavam a dita casa de férias de alguns famosos da nossa praça. Como somos gente bruta e rude decidimos mesmo “atalhar” até ao Martim Moniz. Resultado: Down-city com cerca de 200 degraus!!! Venha a romana Piazza di Spagna!






Mas, para quem ainda não percebeu, nós somos mesmo brutos (eu acho que já houve que percebesse) e, do enclave hindu do Martim Moniz, trepamos até ao Campo de Santana, para posteriormente descermos pela Rua das Pretas à Avenida (sempre acima dos limites de velocidade previstos para meio urbano) e por fim e com o balanço, subirmos até ao Príncipe Real via Praça da Alegria. No nobre jardim da zona tentamos honrar os compromissos com o patrocinador. Impossível. O quiosque a que nos dirigimos orientava-se pelas regras da diferença; ali, uma jovem com – provavelmente - os olhos azuis mais incandescentes de toda a Lisboa só servia Ice-tea e galõezinhos àqueles tipos esquisitos de óculos de armação vermelha e que votam no partido da estrela de cor idêntica…
Enfim, os compromissos com o patrocinador foram honrados na mercearia mais próxima. Este espaço, para além de se poder saborear uma Aldeia Nova, permitia que se comprassem umas peras ou uma alface. A não perder, mesmo em frente à antiga Faculdade de Ciências!
Escusado será dizer que dali subimos às Amoreiras, rasgámos Campolide e do Palácio da Justiça atacaríamos o Monsanto. Na ciclo-ponte de nome Sá Ponte, o Quim excedeu-se em tudo; a começar na velocidade com que atacou a descida e a terminar na valente cacetada nas guardas da mesma após perder o controlo da máquina. Resultado: um pequeno sustito a 10 metros de altura…
Até ao ponto mais alto do concelho de Lisboa, nada de novo. Sempre a trepar à bruto! Nada de novo mesmo! A descida consequente permitiu voltar a andar muito para além dos limites legais de velocidade e a incursão TT que faltava no tour apenas trouxe o óbvio: uma valente queda para o Santos que se viu literalmente descalço da sua montada! Montada com ténis agrafados aos pedais para um lado, Santos descalço para outro. Se a caixa de velocidades da Specialized já demonstrava alguma fadiga, a partir deste momento pode respirar de alívio, pois os comandos da mesma não resistiram a uma capaz joelhada do mestre Santos. Mais um resultado: O Santos teve q regressar a casa em “baixas” e, pior, o Santos rasgou as calcitas de lycra!!!! Nem com verniz aquilo lá ía!
Mais histórias dignas de registo não houve e a última das colinas foi descida à velocidade possível, através da Calçada do Galvão até à cota Zero do CCB. Daí até ao Centro de Artes de Algés, a solidariedade que caracteriza o MBT reinou; o Santos reduzido às “baixas” da sua Specialized teve a companhia dos restantes membros participantes para que o passeio terminasse em amena cavaqueira. Enfim e por fim, nada de novo e, desenganem-se aqueles que pensam que há qualquer alusão ao famoso hotel des Mille Collines na não menos famosa cidade de Kigali no Ruanda (até porque não há semelhanças entre os dois países) mas, Lisboa é de facto a cidade das 1000 colinas!
O testemunho da trepa: