Eu sei que estão ansiosos por mais uma daquelas crónicas em que já não há mais nada de novo para contar para além das simples passeatas de bicicleta que não interessam a ninguém. Mas o atraso da postura destas linhas por aqui deve-se, obviamente, ao facto de eu querer deixar aqui registada a eliminação do Sporting Clube de Portugal da Taça de Portugal pelo arrasador e demolidor Futebol Clube do Porto, por uns humilhantes 5-2. Isto sim é notícia; isto sim tem interesse! Apesar do MBT ser uma instituição “sem partido, sem clube e sem religião”, não posso deixar passar em branco a crueldade do FCP perante os colegas de profissão do SCP!
Mas concentremo-nos naquilo que verdadeiramente não tem interesse: os nossos Tours!
E os nosso Tours começam sempre de forma enervante (ou será mais “entediante”?)!!
Não, não é pelo facto de a malta se juntar sempre na Riviera de Algés; é o facto de a malta ser sempre ultra-pontual. Ao minuto em ponto, lá está a pandilha prontinha a partir! Resultado: ninguém se atrasa não dando azo a que, os madrugadores possam desfrutar do escárnio maldizente que caracteriza as manhãs dominicais do MBT.
Mais uma vez, a quadrilha de seis reduzida a trio. Júlio e Barata tiveram falta, devidamente justificadas. O Palma não resistiu ao eventual prazer matinal de babar a almofada após longa e dura noite de festa. Por vezes acontece.
Lá seguiram então os 3 pilantras do costume, há hora marcada mas sem destino. Optaram por seguir para nascente, pois era para aí que o sol começava a brilhar.
15 minutos depois (isto é verdade), ainda com os motores a frio, estávamos a deixar o Campo das Cebolas para trás e a pensar o que fazer. Isto prova de forma inequívoca que pedalamos mais rápido do que pensamos. Lá resolvemos optar pelo up-city por Alfama em detrimento de uma bifanita ali ao lado em Santo Antão do Tojal.
Paragem num do mais bonitos largos do planeta (isto é verdade) que dá pelo nome de São Miguel, possivelmente o padroeiro da curiosa fauna autóctone que por ali se move de mãos nos bolsos e a cuspir para cima dos cães.
Mas concentremo-nos naquilo que verdadeiramente não tem interesse: os nossos Tours!
E os nosso Tours começam sempre de forma enervante (ou será mais “entediante”?)!!
Não, não é pelo facto de a malta se juntar sempre na Riviera de Algés; é o facto de a malta ser sempre ultra-pontual. Ao minuto em ponto, lá está a pandilha prontinha a partir! Resultado: ninguém se atrasa não dando azo a que, os madrugadores possam desfrutar do escárnio maldizente que caracteriza as manhãs dominicais do MBT.
Mais uma vez, a quadrilha de seis reduzida a trio. Júlio e Barata tiveram falta, devidamente justificadas. O Palma não resistiu ao eventual prazer matinal de babar a almofada após longa e dura noite de festa. Por vezes acontece.
Lá seguiram então os 3 pilantras do costume, há hora marcada mas sem destino. Optaram por seguir para nascente, pois era para aí que o sol começava a brilhar.
15 minutos depois (isto é verdade), ainda com os motores a frio, estávamos a deixar o Campo das Cebolas para trás e a pensar o que fazer. Isto prova de forma inequívoca que pedalamos mais rápido do que pensamos. Lá resolvemos optar pelo up-city por Alfama em detrimento de uma bifanita ali ao lado em Santo Antão do Tojal.
Paragem num do mais bonitos largos do planeta (isto é verdade) que dá pelo nome de São Miguel, possivelmente o padroeiro da curiosa fauna autóctone que por ali se move de mãos nos bolsos e a cuspir para cima dos cães.
E siga! Há que enganar as milhentas escadarias e procurar a fuga montado na montada e não com a montada montada em nós.
Prémio de montanha pela Calçada de São Vicente com a meta no topo da rua de mesmo nome e, como prémio de consolação pelo absurdo esforço, uma das vistas urbanas mais bonitas do planeta: aquela que se contempla do miradouro da Graça. Entretanto, a Specialized do John (que diga-se de passagem, nesta manhã estava completamente galvanizado imprimindo ao passeio um ritmo alarvante) acusou na caixa de velocidades o esforço da subida.
Do miradouro decidiu-se que só pararíamos ali para os lados da Penitenciária do Monsanto. E o melhor trajecto seria a linha recta com que os nossos olhos avistavam a dita casa de férias de alguns famosos da nossa praça. Como somos gente bruta e rude decidimos mesmo “atalhar” até ao Martim Moniz. Resultado: Down-city com cerca de 200 degraus!!! Venha a romana Piazza di Spagna!
Prémio de montanha pela Calçada de São Vicente com a meta no topo da rua de mesmo nome e, como prémio de consolação pelo absurdo esforço, uma das vistas urbanas mais bonitas do planeta: aquela que se contempla do miradouro da Graça. Entretanto, a Specialized do John (que diga-se de passagem, nesta manhã estava completamente galvanizado imprimindo ao passeio um ritmo alarvante) acusou na caixa de velocidades o esforço da subida.
Do miradouro decidiu-se que só pararíamos ali para os lados da Penitenciária do Monsanto. E o melhor trajecto seria a linha recta com que os nossos olhos avistavam a dita casa de férias de alguns famosos da nossa praça. Como somos gente bruta e rude decidimos mesmo “atalhar” até ao Martim Moniz. Resultado: Down-city com cerca de 200 degraus!!! Venha a romana Piazza di Spagna!
Mas, para quem ainda não percebeu, nós somos mesmo brutos (eu acho que já houve que percebesse) e, do enclave hindu do Martim Moniz, trepamos até ao Campo de Santana, para posteriormente descermos pela Rua das Pretas à Avenida (sempre acima dos limites de velocidade previstos para meio urbano) e por fim e com o balanço, subirmos até ao Príncipe Real via Praça da Alegria. No nobre jardim da zona tentamos honrar os compromissos com o patrocinador. Impossível. O quiosque a que nos dirigimos orientava-se pelas regras da diferença; ali, uma jovem com – provavelmente - os olhos azuis mais incandescentes de toda a Lisboa só servia Ice-tea e galõezinhos àqueles tipos esquisitos de óculos de armação vermelha e que votam no partido da estrela de cor idêntica…
Enfim, os compromissos com o patrocinador foram honrados na mercearia mais próxima. Este espaço, para além de se poder saborear uma Aldeia Nova, permitia que se comprassem umas peras ou uma alface. A não perder, mesmo em frente à antiga Faculdade de Ciências!
Escusado será dizer que dali subimos às Amoreiras, rasgámos Campolide e do Palácio da Justiça atacaríamos o Monsanto. Na ciclo-ponte de nome Sá Ponte, o Quim excedeu-se em tudo; a começar na velocidade com que atacou a descida e a terminar na valente cacetada nas guardas da mesma após perder o controlo da máquina. Resultado: um pequeno sustito a 10 metros de altura…
Até ao ponto mais alto do concelho de Lisboa, nada de novo. Sempre a trepar à bruto! Nada de novo mesmo! A descida consequente permitiu voltar a andar muito para além dos limites legais de velocidade e a incursão TT que faltava no tour apenas trouxe o óbvio: uma valente queda para o Santos que se viu literalmente descalço da sua montada! Montada com ténis agrafados aos pedais para um lado, Santos descalço para outro. Se a caixa de velocidades da Specialized já demonstrava alguma fadiga, a partir deste momento pode respirar de alívio, pois os comandos da mesma não resistiram a uma capaz joelhada do mestre Santos. Mais um resultado: O Santos teve q regressar a casa em “baixas” e, pior, o Santos rasgou as calcitas de lycra!!!! Nem com verniz aquilo lá ía!
Mais histórias dignas de registo não houve e a última das colinas foi descida à velocidade possível, através da Calçada do Galvão até à cota Zero do CCB. Daí até ao Centro de Artes de Algés, a solidariedade que caracteriza o MBT reinou; o Santos reduzido às “baixas” da sua Specialized teve a companhia dos restantes membros participantes para que o passeio terminasse em amena cavaqueira. Enfim e por fim, nada de novo e, desenganem-se aqueles que pensam que há qualquer alusão ao famoso hotel des Mille Collines na não menos famosa cidade de Kigali no Ruanda (até porque não há semelhanças entre os dois países) mas, Lisboa é de facto a cidade das 1000 colinas!
O testemunho da trepa:
Perciso na pena, mas não tão veloz como no pedal, quero aqui resalvar que não havia necessidade de "achincalhar" o nosso presidente caro Jota! Há e não percisa de se ruer de inveja, por não ter calça de LYCRA com ventilador para a articulação! Há que respeitar as minorias...silenciosas e as ruídosas!...
ResponderEliminarEstá visto!
ResponderEliminarEsta semana, quando tiraram a bola do boião (não confundir com Baião) de vidro, o nome que saltou lá de dentro foi "Manços"!
Essas bocas resvalam na carapaça da minha indiferença!
Quanto ao que interessa, já não sei o que foi melhor, o passeio ou a crónica. Uma coisa é certa ninguem fica indiferente a um passeio destes, que na realidade foi diferente de todos os outros.
Enfim um passeio de subidas e descidas, diferenças e indiferenças e que será para repetir e "tripetir".
Vá lá.... Podia ter saído "Palma".
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