Foi com tão parca escrita (nao – sem til para ser mais rápido) que o camarada Júlio informou via SMS a não comparência ao aprumo dominical do Mine Bike Team. Já o camarada Luís debilitado pela sua árdua batalha com as aves tropicais, e os seus famosos bicos – de papagaio entenda-se – não estava ainda apto para encarar as vigorosas pedaladas das manhãs de domingo. Mas nem tudo são agruras, e o grupo reuniu um honroso quórum de 66,666%, onde finalmente pontuou o núcleo de Linda-a-Velha em peso! Para mim e para o Manços, a tirada começou no Quente & Bom para a injecção matinal de cafeína, com descida a Algés via estádio nacional; Cruz Quebrada, onde verificámos a reformulação radical que o mar fez no trilho de ligação á já reverenciada praia de Algés, esse paradigma do turismo muito local… das gaivotas! Estávamos nós a terminar a magnifica avenida que acompanha a marginal, mas que ao contrário desta não leva a lado nenhum, quando avistámos o Seabra chegado da Ajuda e eventualmente com a tentativa de bater um qualquer recorde de velocidade já no papo e; surpresa das surpresas; qual Dom Sebastião saído do nevoeiro, com o seu impermeável AMARELO, o Palma; cromo difícil desta trupe (se caderneta existisse), que sente alguma dificuldade em abandonar o aconchego do vale dos lençóis nas manhãs de domingo e montar o seu corcel Rockrider… A viagem combinada na hora: ida a Cascais, aproveitar o mais possível o passeio marítimo de Oeiras, feito a preceito, mas vedado aos ciclistas a maior parte do tempo, porque ciclismo tem que ser à séria na óptica da edilidade, e como tal no alcatrão, mesmo que tal acto seja quase suicídio, por força da gentalha auto-motorizada que pulula a marginal, sem respeito pelos veículos 100% ecológicos movidos a pedal. Tudo sem história até Carcavelos, onde rompemos literalmente pelo meio de hordas de surfistas muito mal-humorados, não sei se por estarmos a invadir-lhes o “paredão” com as binas, se por o mar não estar à sua medida?! Depois, e já fora do paredão, o 1º caso do dia; a minha bina “fura” mesmo em frente ao hospital ortopédico da Parede. Fosse osso e não borracha teria ficado internada, no entanto lá tive de substituir o pneumático, com velocidade pró, mas com o cenário tipicamente português de estar um caramelo a trabalhar, enquanto outros três o rodeavam em amena cavaqueira, mandando alguns “bitates” sobre a operação, à laia de repartição pública em hora de expediente. Prova dessa situação é o “mui” profícuo vídeo que se anexa, ilustrativo do ambiente de escárnio e mal dizer que tais reuniões “cíclicas” promovem. Não escapa ninguém! !
Depois foi a revelação choque, de que o Palma tinha que regressar à base antes do Meio-dia, se não a Bina transformava-se em abóbora, e lá fomos a correr encontrar o boteco adequado para honrarmos o patrocínio (que ao contrário dos convencionais só dá despesa e não dividendos).Reposto o nível de álcool no sangue; perdão, de glicemia que a doirada bebida isotónica proporciona; lá nos separámos, o Palma em direcção a Linda-a-Velha, e nós rumo a Cascais, onde entrámos junto ao cubo de Rubik repensado pelo Souto Moura, mas não totalmente resolvido, pois algumas faces continuam incompletas e “penduradas”! Depois foi a paragem na praia dos pescadores, a subida até ao hipódromo, e o regresso à marginal com passagem pelo local de trabalho do nosso Presidente, onde inexplicavelmente foram batidos recordes de velocidade!! Vá-se lá saber porquê?Depois o 2º caso do dia – Um brasuca auto-motorizado atirou-se para cima do Seabra, que aproveitando o semáforo vermelho foi lá pedir-lhe explicações. O indígena aí desfez-se em desculpas, mas mais uma vez o caso esteve feio. Pena eu ter ficado para trás e só ter sabido por terceiros.Enfim regresso ventoso! Alguém tinha dito que o vento que nos assolou no sentido de Cascais, nos ajudaria em sentido contrário. Pois bem tal pessoa não serve para a meteorologia, porque o vento soprou sempre contra e com mais força.Paragem na marina de Oeiras para reabastecimento, onde houve lugar a reencontros, e regresso sem percalços à Cruz Quebrada, onde o grupo também quebrou: o Seabra rumo à Ajuda e Eu mais o Manços a trepar encosta a cima para Linda-a-Velha.Contas feitas foram certa de 50Km (47,47Km no meu caso), com uma média a rondar os 20Km/h. Não foi mau, mas podemos fazer melhor…ou não
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Temos aqui um video revelador, ou talvez não...
ResponderEliminarCaro Luís, o video não revela absolutamente nada que não se saiba, quando em grupo disparata-se e ás vezes somos inconvenientes! No entanto não se desmerece as pessoas, em particular aquelas que prezamos como companheiros!Aquilo foi tão só disparate em torno de um pneu furado! Se te incomodou de alguma forma, mil desculpas.
ResponderEliminarE onde é que foi parar o vídeo??????!!!!
ResponderEliminarHaja paciência......
Só uma correcção à eminente crónica aqui presente, o repensado cubo de Rubik não é do Souto "de" Moura, mas do Gonçalo Byrne. Do Souto é a Casa das Histórias da Paula Rego.
ResponderEliminarP.S.: Não sei porquê nem por quem, mas já é a terceira vez que coloco o video que alguem bloqueia, será que voltou o LÁPIS AZUL!?!?