Desta vez aconteceu aquilo pelo qual eu já vinha a sonhar há muito tempo: o despertador não tocou na madrugada de domingo para o habitual passeio de bina e pude ficar na cama até bem tarde. O pior de tudo é que o despertador tocou no sábado! Lá fomos nós então para o nosso habitual passeio domingueiro no sábado 14, pela manhãzinha!
O meet-point foi no parque de estacionamento de Algés, onde por vezes se reúne um bando de gente estranha a brindar novas bicicletas. Desta vez não havia nada de novo; aliás, aquela hora da manhã não existe ali absolutamente nada!
Presenças confirmadas à partida apenas a minha e a do Quim (por aqui pode-se confirmar a pujança e a capacidade de reunião do MBT). Mas, eis-se-não-quando, o meu telemóvel toca quando eu seguia em direcção ao meet-point a uns estonteantes 28km/h! Atendi o telefone em pleno e estonteante andamento, algo que julgo não ser permitido, e verifiquei que era o Luís Barata que acabara de sair de Telheiras e tinha resolvido juntar-se aos bravos do pelotão! Mais uma vez, éramos uma multidão com os 3 habituais!
A partida para o tour foi feita com alguns minutos de atraso, pois o Quim, que vinha de Linda-a-Velha, resolveu ter um furo na Rockrider dentro da sua própria garagem (esta malta não cuida da limpeza do mato dentro das garagens e depois é o que dá…).
O percurso proposto apresentava-se como curto, simples, rápido e dentro de Lisboa (na vã esperança que mais alguns da pandilha pudessem sair de casa); acabou por não ser curto, nem simples nem rápido mas, em Lisboa. E terá sido porventura um dos mais insólitos que fizemos “derivado” das suas características sócio-geomorfológicas…
Após a subida de aquecimento pelos bairros do Restelo e Ajuda lá rumámos até ao parque do Monsanto para fazer BTT à bruta e para que o Seabra (agora vou falar como o Presidente Cavaco, que fala dele próprio na 3ª pessoa) pudesse experimentar o seu novo guiador “flat” de 560mm.! A verdade é que o parque do Monsanto é uma caixinha de surpresas passando rapidamente de “parque” a “floresta” do Monsanto, com algumas passagens dignas daquilo que se passa ali para os lados de Oslo!
O meet-point foi no parque de estacionamento de Algés, onde por vezes se reúne um bando de gente estranha a brindar novas bicicletas. Desta vez não havia nada de novo; aliás, aquela hora da manhã não existe ali absolutamente nada!
Presenças confirmadas à partida apenas a minha e a do Quim (por aqui pode-se confirmar a pujança e a capacidade de reunião do MBT). Mas, eis-se-não-quando, o meu telemóvel toca quando eu seguia em direcção ao meet-point a uns estonteantes 28km/h! Atendi o telefone em pleno e estonteante andamento, algo que julgo não ser permitido, e verifiquei que era o Luís Barata que acabara de sair de Telheiras e tinha resolvido juntar-se aos bravos do pelotão! Mais uma vez, éramos uma multidão com os 3 habituais!
A partida para o tour foi feita com alguns minutos de atraso, pois o Quim, que vinha de Linda-a-Velha, resolveu ter um furo na Rockrider dentro da sua própria garagem (esta malta não cuida da limpeza do mato dentro das garagens e depois é o que dá…).
O percurso proposto apresentava-se como curto, simples, rápido e dentro de Lisboa (na vã esperança que mais alguns da pandilha pudessem sair de casa); acabou por não ser curto, nem simples nem rápido mas, em Lisboa. E terá sido porventura um dos mais insólitos que fizemos “derivado” das suas características sócio-geomorfológicas…
Após a subida de aquecimento pelos bairros do Restelo e Ajuda lá rumámos até ao parque do Monsanto para fazer BTT à bruta e para que o Seabra (agora vou falar como o Presidente Cavaco, que fala dele próprio na 3ª pessoa) pudesse experimentar o seu novo guiador “flat” de 560mm.! A verdade é que o parque do Monsanto é uma caixinha de surpresas passando rapidamente de “parque” a “floresta” do Monsanto, com algumas passagens dignas daquilo que se passa ali para os lados de Oslo!
Seabra desce à bruta;
Seabra sobe à parvo:
Mas BTT no Monsanto toda a gente faz; Como estamos sempre insatisfeitos e à procura de sarilhos resolvemos ir tratar dos nossos compromissos obrigatórios com o patrocinador do MBT à Baixa Lisboeta. Descida do topo do Monsanto até ao carismático bairro do Calhau onde daí apanhamos a mais poluída ciclovia da Europa: a da Radial de Benfica! A ligação ao alto do Parque Eduardo VII está finalmente concluída; é um percurso curioso porque passamos nas traseiras de tudo. Começa nas traseiras do Monsanto e vai passar nas traseiras de Campolide, nas traseiras de Sete-Rios, nas traseiras da Av. José Malhoa, nas traseiras da Escola do Júlio, nas traseiras do Palácio da Justiça…até que acedemos ao pigarço do Cutileiro, bem nas traseiras do alto do Parque!
Do Alto do Parque até à Baixa foram 2 minutos e 43 segundos! Sempre acima dos 40km/h, salpicando-se o crono, por vezes, com valores de 55 Km/h…
Houvessem semáforos controlados por radar na Av. Da Liberdade e ficariam todos “fechados”!!
A partir daqui começou a parte insólita do nosso tour. Chegados à praça das esplanadas da Estação do Rossio para a refrescante e hidratante bjeca, verificámos com desagrado que os brasucas que por ali servem não estavam com vontade de fazê-lo...Resultado: há que procurar outro ponto de reabastecimento. Alguém sugeriu o Largo do Carmo. E para se atingir tal largo havia que subir, em contra-mão, a famosa Calçada do Carmo (atenção, não é Rua do Carmo!) até ao Convento. O Quim, que foi o último a atingir esta meta volante, limitou-se a dizer “Fxxx-xx, vocês não querem também subir paredes???” Ali sim, as forças foram restabelecidas, o corpo hidratado e o bom humor reinava enquanto se via e ouvia, através do telemóvel do Luís, aquilo que, actualmente, de melhor se faz em termos musicais no Brasil: Hélio dos Passos e a sua Morena do Rio Turvo.
O MBT partilha convosco: www.youtube.com/watch?v=i_KA3AKojrc
Do Largo do Carmo resolvemos dar um “saltinho” a Campo de Ourique para que o Luís pudesse reclamar pela enésima vez perante os responsáveis da Bike Aventura as falhas mecânicas do desviador da sua GT. E para chegar à BA, foi uma aventura de altíssimo risco pelo meio do ultra-congestionado trânsito lisboeta de sábado de manhã! Bonito foi ver o Luís entrar em contra-mão (novamente) mas desta vez em pleno Largo do Rato!!! A Rua Ferreira Borges, no coração de Campo de Ourique, também não nos deu tréguas; filas compactas de trânsito nos dois sentidos obrigaram o Luís e o Quim a recorrer aos ultra povoados passeios enquanto o Seabra se aventurava pelo meio das filas de carros tirando o máximo partido, está claro, dos escassos 560mm do seu novo guiador! (em segredo, o Seabra pensava: “é desta que vou accionar o seguro da Federação de Cicloturismo quando arrasar com 3 ou 4 retrovisores…). Mas no meio de toda esta aventura, o único incidente registado foi o Seabra ter pisado uma valente bosta de cão quando desmontava da sua montada…Campo de Ourique no seu melhor! Entretanto, a GT do Luís lá era (re)afinada num abrir e fechar de olhos enquanto o Quim se entretinha a mentir descaradamente a uns jovens ciclistas de tenra idade que ali se encontravam num momento de adoração às nossas binas…
Deixando Campo de Ourique para trás, lá nos metemos em direcção ao Casal Ventoso. Optámos por não tomar nenhum drink na zona da Meia-Laranja e lançámo-nos que nem uns loucos pela Rua Maria Pia abaixo em direcção a Alcântara! A partir daí, nada de novo e mais do mesmo: ciclovia até Belém para os aparentemente incivilizados Luís e Seabra. O Quim, aparentemente civilizado, insistiu em ir pela Av. Da Índia num verdadeiro picanço com os pesados TIR carregados de contentores. Por fim, em Algés, esperava-nos um simpático welcome-drink no Palácio do Anjos, reconvertido em galeria de arte pelo grande amigo do Quim, Dr. Isaltino.Estava na hora de regressar às respectivas casas quando, já depois das despedidas, o Seabra verificou que o pneu da frente da sua Rockrider estava, imagine-se, furado!!!! O Seabra lá tratou do assunto em tempo recorde mas tendo sempre presente a chamada de atenção do colega de equipa Quim: “cuidado ao verificares o pneu pelo interior, pois podes ter furado numa seringa durante a passagem pelo Casal Ventoso"
Do Alto do Parque até à Baixa foram 2 minutos e 43 segundos! Sempre acima dos 40km/h, salpicando-se o crono, por vezes, com valores de 55 Km/h…
Houvessem semáforos controlados por radar na Av. Da Liberdade e ficariam todos “fechados”!!
A partir daqui começou a parte insólita do nosso tour. Chegados à praça das esplanadas da Estação do Rossio para a refrescante e hidratante bjeca, verificámos com desagrado que os brasucas que por ali servem não estavam com vontade de fazê-lo...Resultado: há que procurar outro ponto de reabastecimento. Alguém sugeriu o Largo do Carmo. E para se atingir tal largo havia que subir, em contra-mão, a famosa Calçada do Carmo (atenção, não é Rua do Carmo!) até ao Convento. O Quim, que foi o último a atingir esta meta volante, limitou-se a dizer “Fxxx-xx, vocês não querem também subir paredes???” Ali sim, as forças foram restabelecidas, o corpo hidratado e o bom humor reinava enquanto se via e ouvia, através do telemóvel do Luís, aquilo que, actualmente, de melhor se faz em termos musicais no Brasil: Hélio dos Passos e a sua Morena do Rio Turvo.
O MBT partilha convosco: www.youtube.com/watch?v=i_KA3AKojrc
Do Largo do Carmo resolvemos dar um “saltinho” a Campo de Ourique para que o Luís pudesse reclamar pela enésima vez perante os responsáveis da Bike Aventura as falhas mecânicas do desviador da sua GT. E para chegar à BA, foi uma aventura de altíssimo risco pelo meio do ultra-congestionado trânsito lisboeta de sábado de manhã! Bonito foi ver o Luís entrar em contra-mão (novamente) mas desta vez em pleno Largo do Rato!!! A Rua Ferreira Borges, no coração de Campo de Ourique, também não nos deu tréguas; filas compactas de trânsito nos dois sentidos obrigaram o Luís e o Quim a recorrer aos ultra povoados passeios enquanto o Seabra se aventurava pelo meio das filas de carros tirando o máximo partido, está claro, dos escassos 560mm do seu novo guiador! (em segredo, o Seabra pensava: “é desta que vou accionar o seguro da Federação de Cicloturismo quando arrasar com 3 ou 4 retrovisores…). Mas no meio de toda esta aventura, o único incidente registado foi o Seabra ter pisado uma valente bosta de cão quando desmontava da sua montada…Campo de Ourique no seu melhor! Entretanto, a GT do Luís lá era (re)afinada num abrir e fechar de olhos enquanto o Quim se entretinha a mentir descaradamente a uns jovens ciclistas de tenra idade que ali se encontravam num momento de adoração às nossas binas…
Deixando Campo de Ourique para trás, lá nos metemos em direcção ao Casal Ventoso. Optámos por não tomar nenhum drink na zona da Meia-Laranja e lançámo-nos que nem uns loucos pela Rua Maria Pia abaixo em direcção a Alcântara! A partir daí, nada de novo e mais do mesmo: ciclovia até Belém para os aparentemente incivilizados Luís e Seabra. O Quim, aparentemente civilizado, insistiu em ir pela Av. Da Índia num verdadeiro picanço com os pesados TIR carregados de contentores. Por fim, em Algés, esperava-nos um simpático welcome-drink no Palácio do Anjos, reconvertido em galeria de arte pelo grande amigo do Quim, Dr. Isaltino.Estava na hora de regressar às respectivas casas quando, já depois das despedidas, o Seabra verificou que o pneu da frente da sua Rockrider estava, imagine-se, furado!!!! O Seabra lá tratou do assunto em tempo recorde mas tendo sempre presente a chamada de atenção do colega de equipa Quim: “cuidado ao verificares o pneu pelo interior, pois podes ter furado numa seringa durante a passagem pelo Casal Ventoso"
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Analisardes todos os detalhes geotécnicos aqui:
Até estou com a voz embargada! E o responsável não foi o Sá Fernandes, foi o João Seabra e a sua resplandecentemente fabulosa reportagem.
ResponderEliminarPois é o que pretendia ser um passeio simples para desenferrujar, acabou por ser mais uma manhã de aventuras....
Começo a pensar que devemos deixar o ciclismo e dedicar-mo-nos à literatura, quais Dan Brown's de esplanada! Obviamente repleta de Mines!
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